Com a presença de cerca de 40 convidados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lança nesta quinta-feira, 21, consulta pública do Plano de Ação da Taxonomia Sustentável Brasileira. O evento fechado está marcado para as 14 horas (de Brasília) e, dentre os confirmados, estão o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de representantes dos ministérios do Planejamento, Meio Ambiente, Gestão, Casa Civil, Indústria e Comércio e Povos Indígenas.

Está prevista ainda a presença de representantes da Embaixada dos Estados Unidos, BNDES, Ibram, CDESS e Fibras.

Às 15 horas, haverá uma entrevista coletiva de imprensa sobre o tema com o secretário de Políticas Econômicas da Fazenda, Guilherme Mello, o assessor especial Rafael Dubeux, a subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Cristina Reis, e o coordenador-geral de Análise de Impacto Social e Ambiental, Matias Cardomingo.

Essa taxonomia é um conjunto de regras que visa a orientar investimentos públicos, e principalmente privados, sobre ativos e projetos que podem ser classificados realmente como sustentáveis – seja na área ambiental, social ou de governança, conhecido pela sigla em inglês ESG. A intenção é a de que essa referência governamental ajude a evitar greenwashing, que é uma forma de “maquiar” investimentos tradicionais como aplicações sustentáveis.

Muito cobrado pelo setor privado, o governo pretende publicar sua taxonomia soberana até a COP 29, no fim de 2024, um ano antes de a COP30 ser realizada no Brasil.

O País está atrasado na elaboração dessa taxonomia até em termos regionais. México e Colômbia, por exemplo, já indicaram seu padrão para investimentos verdes.

A criação de uma taxonomia sustentável está dentro do Plano de Transição Ecológica, lançada pelo governo no meio do ano.