O Brasil registrou 3,576 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em agosto, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desalentada desceu ao menor patamar desde o trimestre encerrado em setembro de 2016, quando somava 3,5 milhões de pessoas.

O resultado significa 150 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em maio, um recuo de 4,0%. Em um ano, 692 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 16,2%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.