O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, buscou reforçar que as negociações para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia permanecem avançando positivamente, e que a cúpula do bloco sul-americano resultará em acordos concretos, embora o esperado desfecho com os europeus tenha sido adiado. Em discurso durante a reunião de Cúpula do Mercosul nesta quarta, no Rio de Janeiro, Alckmin frisou que houve “avanços importantes nas negociações” do Mercosul com a União Europeia, e que os compromissos já firmados caminham para um “entendimento equilibrado no futuro próximo”.

“Destaco os compromissos de ambos os lados em prol de um entendimento equilibrado no futuro próximo e a partir das bases sólidas que construímos nos últimos meses de engajamento intenso”, discursou o vice-presidente.

No discurso, durante a reunião do Conselho do Mercado Comum, que incluiu ministros e representantes de órgãos do Mercosul, Alckmin buscou frisar que a cúpula resultará em acordos concretos, mencionando a assinatura do Acordo de Livre Comércio com Cingapura, a expansão do bloco com a adesão da Bolívia e a assinatura de memorandos de entendimento com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

“Sob o governo do presidente Lula, o Mercosul está crescendo e se reafirmando no cenário internacional. O Congresso brasileiro acaba de aprovar a entrada da Bolívia ao bloco, o que permitirá mais comércio, mais investimento e mais desenvolvimento conjunto”, ressaltou Alckmin, no evento.