28/03/2024 - 7:00
O carro elétrico 0km ficou mais caro no mercado brasileiro. O valor médio desses veículos registrou alta de 19,7% em fevereiro de 2024 ante o mês anterior.
Com isso, o preço médio de modelos 100% a bateria foi de R$ 466.842. O valor está acima de veículos híbridos (R$ 421.714) e a combustão (R$ 270.926).
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Os dados fazem parte do relatório da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), em parceria com a Cox Automotive, e obtidos com exclusividade pela ISTOÉ DINHEIRO.
“Iniciamos 2024 com uma expectativa de alta de preços de híbridos e elétricos devido ao retorno da cobrança do Imposto de Importação. A chegada dos carros elétricos de luxo ao mercado brasileiro contribuiu para essa tendência, impactando diretamente o preço médio dos veículos elétricos novos”, diz Filipe Pena, diretor executivo da Acrefi.
Carros híbridos e a combustão
A pesquisa também aponta que o preço médio dos veículos híbridos, que subiu 3,49% em janeiro, apresentou leve queda (- 0,58%) em fevereiro, nas comparações mensais.
Por outro lado, os modelos a combustão registraram um aumento de 2,24% de janeiro para fevereiro deste ano.
De 2021 a 2024
O levantamento da Acrefi também analisou o preço dos veículos zero quilômetro de janeiro de 2021 até fevereiro de 2024.
Nesse período, no entanto, os modelos elétricos apresentaram uma queda de 10%, enquanto os carros híbridos registraram um aumento de 8%.
Os modelos a combustão experimentaram um crescimento de 31%, representando um aumento de 2 pontos percentuais em relação a janeiro.
Vale destacar que os dados são apresentados em um contexto de inflação acumulada de 23,33%.
Juros
Outro destaque da Acrefi é com relação à Selic, na qual aponta que as perspectivas são positivas para quedas na taxa de juros para financiamento automotivo.
“Além disso, também o novo Marco Legal das Garantias, sancionado em outubro de 2023, que estabelece a retomada do bem de forma extrajudicial quando o consumidor está inadimplente. Esse processo é mais rápido e eficiente, melhorando as garantias e impulsionando o mercado de crédito.”