A Sabesp comunicou nesta segunda-feira, 13, que o Itaú BBA passa a integrar como coordenador global o sindicato de instituições financeiras responsável pela estruturação da oferta de ações visando a privatização da companhia.

A empresa de saneamento básico do Estado de São Paulo afirmou ainda que Bradesco, Goldman Sachs, JPMorgan, Morgan Stanley, Safra, Santander e XP atuarão como “joint bookrunners” do follow-on.

Na semana passada, o presidente-executivo da companhia, André Salcedo, afirmou que a expectativa é de que a operação que marcará a privatização da maior empresa de saneamento da América Latina seja lançada em junho.

A oferta dos papéis da companhia em poder do Estado pode movimentar algo entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões. O ponto mais importante a ser definido é a fatia do capital da empresa que vai restar nas mãos do Estado, hoje com 50,3% da empresa. Por ora, a sinalização é de que fique entre 15% e 30%.

O governo de São Paulo já decidiu que a companhia será aberta para um “investidor estratégico” com fatia de cerca de 15% na Sabesp, que deverá ser mantida até 2029, com restrições específicas. Ao longo desse período, com concentração dos investimentos para a universalização, o grupo não poderá vender suas ações.