22/05/2024 - 16:11
Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) esperam que a inflação fique elevada por mais tempo nos Estados Unidos do que era previsto na reunião de março. Mesmo assim, a desaceleração à meta de 2% ainda é o cenário mais provável no médio prazo, segundo consta na ata da última reunião de polícia monetária do Fed, que aconteceu em 30 de abril e 1º de maio, e manteve os juros inalterados no país.
A ata diz que os dirigentes reconhecem a ausência de progresso na desinflação no primeiro trimestre deste ano, e estão alertas para o avanço nos preços, que segue excessivamente incerto.
Eles identificaram avanço no núcleo de serviços, com exceção de moradias, e isto deve mantê-los “muito atentos aos riscos de inflação”.
Mesmo assim, os dirigentes afirmaram ver maior equilíbrio nos riscos entre metas de emprego e de inflação, e vários dirigentes esperam que a inflação de serviços não habitacionais volte a cair à medida que o crescimento dos salários abranda no país.
No documento, alguns participantes apontaram preocupações com eventos geopolíticos, que podem provocar interrupções na oferta de algumas commodities e acelerar a inflação em determinados setores e pesar sobre o crescimento econômico, que no momento segue avançando a ritmo forte.