07/06/2024 - 16:50
O mercado de franchising vive um ciclo de euforia no Brasil. Depois do trauma com a pandemia, com o fechamento de mais de 4 mil empresas no setor, o crescimento está superaquecido. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o ramo de franquias disparou 19,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2023. O faturamento avançou de R$ 50,8 bilhões para R$ 60,5 bilhões no período. Pelos números da Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor referente aos três primeiros meses de 2024, no acumulado de 12 meses o setor cresceu 14,3% e o faturamento passou de R$ 218,9 bilhões para R$ 250,3 bilhões. O resultado foi alavancado por fatores sazonais e o forte desempenho dos segmentos de Alimentação (tanto Comércio e Distribuição, quanto Food Service) e Serviços e Outros Negócios. Outro termômetro da demanda por franquias foi o 1º Congresso de Franqueados do Brasil, chamado de Somos Multi. Organizado pela CommUnit, na última semana, o evento transbordou de pessoas interessadas em investir, segundo o CEO Denis Santini. “Nossa meta era receber 500 pessoas, com no máximo 600. Mas tivemos 747 participantes. Em 48 horas, mesmo com o prazo já encerrado, tivemos uma enxurrada de 150 pedidos de inscrição”, afirmou o executivo.
Mais de 1 bilhão de consumidores alcançados
A Rakuten Advertising, gigante global em marketing de performance, ultrapassou a marca de 1,2 bilhão de consumidores impactados com suas soluções que combinam mídia, dados e estratégias de afiliados. Entre os clientes da companhia no Brasil estão grandes marcas como Drogasil, Droga Raia, Sephora e Decolar. Conectando anunciantes com publishers orientados para um desempenho de maior sucesso, como sites de cupons e cashback, sites de conteúdo e influenciadores, a Rakuten Advertising está focada em ampliar seu portfólio entre fintechs e empresas de viagens neste ano, segundo Salomão Araújo, vice-presidente da empresa no Brasil. “Nossas soluções oferecem ferramentas que impactam os públicos de interesse dos anunciantes, em processos transparentes com a expertise de uma companhia com mais de duas décadas de mercado”, disse.
Suporte emocional aos gaúchos
Especializada em programas de saúde mental para empresas, a Vittude atendeu a mais de 1,5 mil pessoas em situação de emergência humanitária no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. As vítimas auxiliadas com suporte emocional fazem parte de um grupo de 12 empresas clientes, como Sodexo, BRF e Zamp, que acionaram a companhia para intensificar e ampliar seu escopo de atuação. Das 700 mil pessoas já atendidas pela Vittude, 120 mil são da região Sul. “Para agir em contextos de desastre é crucial entendermos as necessidades específicas de cada grupo”, afirmou Tatiana Pimenta, CEO e cofundadora da Vittude. “Temos conduzido grupos de acolhimento com profissionais de RH, saúde e membros dos comitês de crise, com o objetivo de apoiá-los na manutenção da saúde mental e na melhor elaboração das experiências vividas.”
Brasil e Reino Unido contra o cibercrime
A colaboração internacional entre a Universidade de Essex, no Reino Unido, e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no Brasil, ganhou um novo capítulo com o anúncio de um projeto voltado ao aprimoramento das metodologias de segurança cibernética. O objetivo é desenvolver um framework sofisticado para a detecção preventiva de ameaças cibernéticas. Sandro Suffert, CEO da Apura, empresa que desenvolve soluções avançadas em cibersegurança e que tem participado do projeto, avalia que o trabalho conjunto vai trazer muitos benefícios para a cibersegurança.
Um hub de impacto
O Impact Hub, movimento global que começou em Londres e hoje está presente em mais de 60 países, tem novidades para o Brasil. Duas de suas principais unidades, São Paulo e Floripa, se uniram para criar a Companhia de Impacto, uma empresa com propósito de potencializar as iniciativas no mundo. As unidades acabam de divulgar o Relatório de Impacto Integrado de 2023. Ao longo do ano, foram acelerados 170 empreendedores de impacto e mais de 1,3 mil pequenos empreendedores. Segundo o CEO Henrique Bussacos, está nos planos está a criação de um Impact Hub em Porto Alegre. A previsão de ter uma unidade física na cidade ainda este ano foi adiada para 2025 por conta das enchentes que devastaram este mês boa parte do estado. Ainda assim, o trabalho de fomento já começou.