A Petrobras confirmou nesta sexta-feira, 7, que o seu conselho de administração, em reunião realizada hoje, decidiu por maioria não acolher os pedidos de acionistas para convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), alegando o “não atendimento dos requisitos da alínea “c” do parágrafo único do artigo 123 da Lei das Sociedades Anônimas”.

A informação foi antecipada pelo Broadcast. Segundo a reportagem, a AGE também seria para viabilizar a troca de comando na estatal. O placar da votação foi de 9 votos contrários à realização da AGE contra dois votos a favor, disseram fontes com acesso à discussão.

Segundo as fontes, houve longa deliberação e a própria divergência entre minoritários demonstraria a fragilidade da tese de necessidade de nova AGE.

O resultado final confirma a estratégia do departamento jurídico da Petrobras, que contava com o apoio do governo: eleger Magda Chambriard conselheira e depois nomeá-la presidente da companhia unicamente por meio do Conselho, após a renúncia acordada do ex-presidente da estatal, Jean Paul Prates, às duas posições.