O Brasil vive uma expansão simultânea no número de empregos formais e informais da economia, disse nesta quarta-feira, 31, a coordenadora da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, Adriana Beringuy.

O instituto divulgou nesta quarta-feira a taxa de desemprego no trimestre terminado em junho, que ficou em 6,9%. No período, o País gerou 1,63 milhão de postos de trabalho.

A especialista detalhou que, em três meses, na comparação com o trimestre encerrado em março houve um aumento de 2% dos empregos formais, com salto de 61,26 milhões para 62,5 milhões de pessoas, e de 1% no emprego informal, que viu os empregados chegarem a 39,32 milhões, ante 38,94 milhões três meses antes.

A taxa de informalidade no período ficou em 38,6% da população ocupada. A maior taxa de informalidade da série histórica, de 40,9%, aconteceu em setembro de 2019.

Beringuy avalia o aumento no emprego como uma “expansão de qualidade” porque tem acontecido no emprego formal, com média de salários maiores. Isso, disse, tem reflexo na alta do rendimento médio e da massa salarial da população, que cresceram 1,8% e 3,5% em três meses, para R$ 3.214 e R$ 322,6 bilhões, respectivamente.