12/08/2024 - 17:33
O dólar seguiu com movimentos limitados e próximo da estabilidade no exterior no fim da tarde desta segunda-feira, 12, com o índice que mede a variação da moeda ante principais pares em leve alta, à medida que o mercado ajusta-se para os dados de inflação nos Estados Unidos nos próximos dias. O pêndulo voltou a mostrar hoje uma hipótese marginalmente mais acentuada de o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) cortar juros em 50 pontos-base em setembro, revertendo o quadro visto na sexta-feira. O dólar se apreciava ante o iene e cedia ante o euro e a libra esterlina
O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, fechou com alta de 0,01%, a 103,139 pontos. Neste fim desta tarde, a moeda japonesa recuava, com o dólar em alta para 147,11 ienes. A libra subia a US$ 1,2768 e o euro mostrava alta, a US$ 1,0933.
Os investidores receberão indicadores de inflação nos próximos dias para moldar as expectativas sobre o ciclo de relaxamento monetário americano. Amanhã, será divulgado o índice de preços ao produtor (PPI), de julho. Na quarta-feira, sai o índice de preços ao consumidor (CPI) do mesmo mês.
A libra esterlina subia em meio às expectativas sobre os dados de inflação do Reino Unido, que também serão divulgados na quarta-feira. Um dado pressionado pode respaldar uma abordagem cautelosa pelo Banco da Inglaterra (BoE), ponderou o Rabobank. O Rabobank espera que o BoE corte as taxas não mais do que uma vez por trimestre e as taxas do mercado monetário estão amplamente alinhadas com essa visão nos próximos 12 meses, escreveu a estrategista de câmbio do Rabobank, Jane Foley, em nota. Os dados, contudo, podem “injetar uma nota de cautela nas expectativas do mercado e apoiar a libra”, pontuou a analista. O euro também apresentava leve valorização.
O iene recuava na sessão, mas, na visão do ING, a moeda japonesa pode se fortalecer, mas em um ritmo mais ordenado após seu recente rali, já que o posicionamento parece mais equilibrado após a redução das apostas vendidas contra a moeda, diz o ING. “O dólar/iene voltará a ser impulsionado por fatores macro em vez de ajuste de posição”, escreveram os analistas do ING em nota.
*Com informações da Dow Jones Newswires