A taxa de desemprego caiu em 15 das 27 Unidades da Federação (UF) no segundo trimestre, mantendo-se estatisticamente estável nas outras 12, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 15, pelo IBGE.

As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%). No país, a taxa média ficou em 6,9% no 2º trimestre, como já anteriormente divulgado, a mais baixa para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%).

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, os destaques foram Piauí e Bahia, onde a retração foi superior a dois pontos percentuais. “Vale ressaltar que nos estados onde a queda não foi estatisticamente significativa, o panorama foi de estabilidade. Dessa forma, nenhum estado apresentou aumento da taxa de desocupação na comparação com o primeiro trimestre de 2024”, destacou.

Veja a taxa de desemprego por estado

UF1T 20242T 2024situação
Pernambuco12,411,5
Distrito Federal9,59,7
Rio Grande do Norte9,69,1
Sergipe109,1
Amapá10,99
Paraíba9,98,6
Roraima7,67,1
Rio Grande do Sul5,85,9
Paraná4,84,4
Mato Grosso do Sul53,8
Rondônia3,73,3
Mato Grosso3,73,3
Santa Catarina3,83,2
Rio de Janeiro10,39,6
Goiás6,15,2
Brasil7,96,9
Minas Gerais6,35,3
São Paulo7,46,4
Pará8,57,4
Ceará8,67,5
Maranhão8,47,3
Espírito Santo5,94,5
Acre8,97,2
Tocantins64,3
Alagoas9,98,1
Amazonas9,87,9
Piauí107,6
Bahia1411,1

 

Gênero, raça e grau de escolaridade

A taxa de desocupação por sexo foi de 5,6% para os homens e 8,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2024. Já o desemprego por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,5%) e acima para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).

A taxa para as pessoas com ensino médio incompleto (11,5%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, o desemprego foi de 7,1%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).