O dólar encerrou esta segunda-feira, 7, em alta de 0, 47%, cotado a R$ 5,48, seguindo a valorização da moeda no exterior.

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Na abertura da sessão, o real chegou a acumular ganhos contra o dólar, mas o sinal passou a inverter à medida que investidores demonstravam menor apetite por risco em meio ao aumento dos rendimentos dos Treasuries e à escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio.

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O movimento da moeda norte-americana no Brasil acompanhava o direcionamento de recursos de investidores globais para títulos públicos ao redor mundo, com destaque para os altos rendimentos dos Treasuries diante da perspectiva de um afrouxamento gradual da política monetária do Federal Reserve após dados forte de emprego nos EUA na semana passada.

Operadores colocavam 85% de chance de um corte de 25 pontos-base pelo Fed em novembro. A ferramenta FedWatch, da CME, também mostrava 15% de probabilidade de o banco central dos EUA manter os juros inalterados na próxima reunião.

Com isso, apesar do desempenho mais moderado frente a moedas fortes, o dólar avançava sobre moedas de maior risco, o que incluía ganhos ante o peso mexicano, o peso colombiano e o peso chileno.

Os temores pela escalada das tensões no Oriente Médio também afastavam investidores do risco. Nesta segunda-feira, o grupo libanês Hezbollah lançou mísseis contra a terceira maior cidade de Israel, Haifa.

O Ibovespa fechou com uma alta marginal nesta segunda-feira, sustentada por Vale e Petrobras, na esteira do avanço do minério de ferro e do petróleo no exterior, mas distante da máxima do dia, em meio ao viés negativo em Wall Street e avanço nos rendimentos dos Treasuries.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,14%, a 131.976,75 pontos, tendo marcado 132.942,57 pontos na máxima, segundo dados preliminares. Na mínima do dia, caiu a 131.676,47 pontos. O volume financeiro no pregão somava 15,98 bilhões de reais antes dos ajustes finais.