A VLI está na reta final do processo de renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) — um divisor de águas para o reequilíbrio financeiro de um ativo que vem dando prejuízo há décadas. A renovação antecipada também é um fator-chave para valorizar a VLI – cujos maiores acionistas são a Brookfield e a Vale – antes de um IPO na próxima janela de mercado.

A empresa opera a concessão da FCA desde 2011 – quando a companhia foi criada a partir de um spinoff da Vale – e desde então já investiu mais de R$ 11 bilhões na concessão. A ferrovia tem um prejuízo acumulado de mais de R$ 3 bilhões no balanço. No ano passado, fez uma receita líquida de R$ 3,5 bilhões, prejuízo operacional de R$ 600 milhões e prejuízo líquido de R$ 900 milhões.

“A valores atualizados pela Selic, pagamos R$ 17 bilhões de outorga ao governo desde o início da concessão, há 28 anos,” disse ao Brazil Journal o CEO da VLI, Fábio Marchiori . “Além disso, temos gasto com a depreciação e manutenção de trechos onde não passa nenhuma carga. Esses dois fatores fizeram com que a operação ficasse deficitária por muito tempo.”

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