O Brasil abriu 247.818 vagas formais de trabalho em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do mês passado foi fruto de 2.163.929 admissões e 1.916.111 desligamentos e ficou acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 227.600 vagas.

No mesmo mês em 2023 foram criados 211.764 postos de trabalho, segundo dados sem ajustes.

Setembro marcou o melhor resultado para um mês desde fevereiro, quando o Brasil criou quase 306.000 empregos, de acordo com dados ajustados para vagas reportadas fora do prazo inicial.

De janeiro a setembro, foram criados 1.981.557 empregos líquidos, um aumento em relação a 1.597.481 no mesmo período do ano anterior, mostraram dados ajustados do ministério.

Setor de Serviços lidera

Quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em setembro. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 128.354 postos, seguido pela indústria, com 59.827.

No lado oposto, em último lugar, ficou o setor de agropecuária, com saldo negativo de 2.004 vagas.

Todas as unidades da Federação registraram saldo positivo, sendo São Paulo o Estado com o maior número de vagas criadas, com 57.067 novos postos, uma alta de 0,40% em relação ao mês anterior. Já Rondônia teve o desempenho mais fraco com abertura de 599 postos, uma alta de 0,20%.

Salário médio de admissão cai

O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.158,96. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ -8,25 no salário médio de admissão, uma variação de -0,38%.