A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informou na manhã desta quinta-feira, 7, que a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir o corte de gastos acabou de começar. Não foram divulgados os nomes dos participantes. Na agenda de Lula estavam previstas as presenças dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento, Simone Tebet; da Casa Civil, Rui Costa; e da Gestão, Esther Dweck.

Na quarta-feira, Haddad se mostrou otimista com um resultado ainda nesta quinta-feira e voltou a dizer que as propostas são consistentes com a tese de reforçar o arcabouço fiscal. Sobre um possível anúncio, o ministro sinalizou que a decisão de como será feita será do presidente.

Ele citou uma possível conversa prévia com a cúpula do Legislativo. Segundo Haddad, está bem encaminhada com o Congresso a discussão sobre “colocar” as emendas parlamentares dentro do arcabouço, ou seja, vinculando o crescimento dos recursos ao teto de 2,5% acima da inflação fixado na regra fiscal.

O ministro evitou antecipar detalhes, mas disse que as medidas incluídas no pacote de gastos foram avaliadas não apenas com base no impacto fiscal, mas considerando inclusive uma análise de custo-benefício político. “Não adianta nada você anunciar uma coisa que não tem aderência”, ressaltou.