Brahma, Heineken e Skol são as cervejas mais consumidas do país, de acordo com levantamento elaborado pela Brazil Panels em parceria com a agência Conexão Vasques. A pesquisa ouviu 1.715 pessoas em todas as regiões do país e buscou entender melhor o hábito de consumo da bebida pelos brasileiros. 

Entre as marcas mais consumidas, Brahma (43,1%), Heineken (40,6%), Skol (36,6%), Amstel (33,2%) e Budweiser (28,8%) lideram a lista. Em seguida, aparecem Antarctica (27,6%), Itaipava (26,5%), Stella Artois (18%), Petra (16,7%) e Original (16,4%). 

A pesquisa também questionou os consumidores sobre as marcas preferidas. Nesse caso, a Heineken ficou na frente, com 16,7%. A Brahma ficou na segunda colocação com 16,2% e a Skol, com 14,2%, fechou o pódio. 

A pesquisa apontou que 61% dos brasileiros acima dos 18 anos consomem cerveja. 19,4% bebem cerveja raramente; 16,1% bebem uma vez por semana; 13,1% consomem de duas a três vezes por semana, 8,9% consomem de uma a três vezes no mês e 3,5% disseram que consomem diariamente. 

No recorte por faixa etária, a Heineken é a cerveja mais consumida entre os jovens de 18 a 24 anos (68,8%) e de 25 a 34 anos (61,1%). Já a Brahma se destaca entre todas as outras faixas etárias: 44% dos consumidores entre 35 e 44 anos, 42,6% entre 45 e 54 anos, 44% entre 55 e 64 anos e 34,5% acima de 65 anos.   

As classes A e B consomem mais Heineken, a classe C bebe mais Brahma e as classes D e E optam por Brahma e Skol. Regionalmente, o Nordeste e o Centro-Oeste lideram o consumo de Heineken, com 49,7% e 41%, respectivamente, enquanto o Norte consome mais Skol (51,2%), o Sudeste, Brahma (48,1%), e o Sul, Amstel (37,2%).

“A diversidade nos hábitos de consumo, variando do diário ao ocasional, assim como as diferenças sociodemográficas observadas, oferecem dados valiosos sobre o comportamento dos consumidores brasileiros em relação à cerveja”, ressalta Claudio Vasques, CEO da Brasil Panels e Conexão Vasques. 

A pesquisa também apontou quais os fatores de escolha na hora da compra. O sabor é o fator mais relevante para 61,6% dos entrevistados. O preço foi mencionado por 17,1%, a qualidade premium foi lembrada por 11,1%, tradição é o principal fator para 7% e a disponibilidade foi lembrada por 2,5% dos entrevistados.