25/11/2024 - 7:30
O bairro de Alphaville, na cidade de Santana de Parnaíba, localizada na região metropolitana de São Paulo, é um case de sucesso de planejamento urbano, com conceito sustentável, agregado ao desenvolvimento econômico da região. A localidade é um dos principais polos comerciais e industriais do território paulista, além de ser conhecido por seus condomínios residenciais de luxo. Apesar de seus 51 anos de sua criação pelos engenheiros Renato Albuquerque e Yojiro Takaoka, ainda é alvo de desejo por parte de moradores e empreendedores.
Mas requer algo a mais, na avaliação de Felipe Chukr, CEO da incorporadora Arqos, que desde o ano passado tem construído um novo bairro dentro do bairro, em um terreno da família de 600 mil metros quadrados, no qual pretende erguer no período dos próximos 15 anos ao menos 20 projetos arquitetônicos, entre residenciais, empresariais e mistos, com VGV (Valor Geral de Vendas) na casa de R$ 5 bilhões.
O nome do empreendimento: Distritq (com ‘q’ mesmo no final). Ato todo, serão cerca de 2,6 mil imóveis residenciais e 25 mil metros quadrados comerciais. “Temos um projeto diferenciado, próximo da natureza e integrado à cidade. Queremos trazer novo conceito imobiliário, com inovação e as melhores práticas de sustentabilidade e urbanismo consciente para o contexto de Alphaville”, disse Chukr à DINHEIRO.
O Ditritq está localizado em uma área entre a Rodovia Castelo Branco, de fácil acesso pela capital paulista, e a natureza preservada na Reserva Biológica Tamboré. O novo bairro foi projetado em dois anos de estudo, com projeto urbanístico assinado pelo escritório Natureza Urbana.
O local contará com:
● uma associação de moradores,
● sistema de monitoramento com segurança 24 horas,
● lojas,
● cafés,
● escolas,
● hospitais,
● padarias,
● farmácias,
● academias,
● minishopping,
● entre outros comércios e serviços, que estarão sob administração da Arqos.
“Vamos incentivar e impulsionar o comércio”, frisou Chukr. A intenção é promover um conceito de “cidade em 15 minutos”, segundo o CEO. “Nossa intenção é resgatar um senso de comunidade que Alphaville sempre respirou. Estamos no caminho”, afirmou, ao ressaltar que contatos com o poder público estão em andamento para promover trajetos de transporte coletivo eficientes pela localidade.
PROJETOS
O primeiro dos 20 projetos do local foi lançado ano passado. O condomínio Vista Alta, com 115 casas de 170 m² a 238 m², já está com 95% das propriedades vendidas. “Temos um bom retorno do mercado”, comemorou o executivo.
Agora, o segundo das duas dezenas de projetos acaba de ser lançado. O empreendimento vertical Boulevard, que está abreviado como BVLD ALTI. Assinado pelo escritório Aflalo/Gasperini Arquitetos, o condomínio tem seis torres de cinco andares cada – térreo mais quatro pavimentos. São 225 unidades, de 106 m² a 136 m², além de Gardens de 139 m² a 260 m², com até 130 m² de área ajardinada. Também há coberturas de 160 m² a 277 m², com espaços multifuncionais, contemplando a área para lounge, adega e home office.
Segundo Chukr, um dos diferenciais do BLVD ALTI está na posição de cada torre, que tem 30 metros de distância entre si, o que garante uma vista exclusiva para a mata, além do conforto e privacidade de uma casa.
Entre os prédios estão os espaços vazios com calçadões, que estimulam a convivência, interação e o bem-estar entre os moradores, ressaltou o executivo. “Nós propomos o contato direto e permanente com os moradores, enriquecendo a experiência de vida urbana”, afirmou Chukr, que montou uma associação de moradores ativa na construção de um tecido social harmonioso, como preconiza o cinquentenário bairro de Alphaville.
Depois do BLVD ALTI, a próxima etapa já está definida. O terceiro dos 20 projetos será o Alameda, misto de 120 casas e 200 apartamentos, com lançamento previso para o ano que vem. “Temos muito trabalho pela frente. Estamos construindo um legado”, finalizou Chukr.
