Um movimento anormal de caminhões abarrotados de algodão tem chamado a atenção nos últimos meses de quem transita pelas rodovias da AutoBan, MSVia, Rodoanel Oeste ou Renovias. As carretas transportam fardos com a pluma do Mato Grosso e da Bahia – as principais regiões produtoras do País – em direção ao Porto de Santos, com destino ao mercado asiático.

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Nos últimos dois anos, as exportações de algodão pelo Porto de Santos cresceram 50%, reflexo da boa fase que vive a cultura algodoeira no Brasil. Na safra 2023/2024, a produção cresceu 16% e superou a dos Estados Unidos, que teve uma forte queda por questões climáticas.

Por aqui, o clima ajudou. No Oeste da Bahia, maior região produtora, choveu na hora certa para plantar e o tempo seco veio na hora exata para colher, o que catapultou o Brasil pela primeira vez à liderança mundial na exportação da commodity.

Há 40 anos, as fibras naturais – o algodão sendo a principal delas – representavam 50% do mercado. Hoje elas correspondem a 22%. Mais baratas e mais tecnológicas, as fibras sintéticas vêm ganhando espaço.

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