A reforma tributária é o maior legado da economia a ser entregue pelo governo para a população, ainda que seus efeitos não sejam vistos de forma imediata, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 16.

Em pronunciamento no evento de sanção da regulamentação da reforma, Haddad disse ainda que não era possível o Brasil avançar na economia com o atual sistema tributário nacional.

“Não vai ser perceptível a mudança amanhã ou depois de amanhã. Mas eu tenho certeza que esse é o maior legado da economia que o senhor Lula vai entregar para a população brasileira”, declarou Haddad. O ministro da Fazenda também afirmou ser uma honra servir o governo e que a trabalha com uma equipe “incrível”.

Haddad afirmou, ainda, que a regulamentação da reforma tributária trará avanços extraordinários ao Brasil. Em sua avaliação, não era possível avançar na economia com o atual sistema tributário brasileiro.

“Eduardo Braga e Reginaldo Lopes foram muito felizes em colocar os avanços extraordinários que essa revolução do sistema tributário brasileiro vai acarretar na população brasileira em médio prazo”, afirmou o ministro em discurso nesta tarde no Palácio do Planalto.

“A partir de 2027, o Brasil começa a mudar”, comentou. Segundo ele, muitas empresas que duvidavam da possibilidade da reforma começarão a ver o País com mais seriedade. “Não é possível avançar na economia com esse sistema tributário atual”, comentou.

O ministro da Fazenda disse que não enxerga uma polêmica em relação aos vetos a pontos do texto da regulamentação da reforma tributária, sancionada mais cedo.

Em entrevista a jornalistas na saída da Fazenda, Haddad disse que os vetos são “laterais” e focaram em pontos que poderiam causar erros de interpretação. Segundo o ministro, os vetos serão divulgados na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União.

Haddad também afirmou na entrevista que a pasta começará a trabalhar na regulamentação do chamado “imposto do pecado”, tributação sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, ainda neste ano.

*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo