As ações da Raízen caíam nesta terça-feira pela segunda sessão consecutiva, para mínimas históricas.

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A Raízen divulgou números operacionais trimestrais abaixo das expectativas na sexta-feira e descontinuou projeções financeiras para o ano-safra de 2024/25.

Os analistas do Santander reduziram seu preço-alvo para a RAIZ4 de R$ 2,90 para R$ 2,40 por ação, dizendo que os volumes de moagem de cana mais fracos do que o esperado devem levar a resultados mais suaves.

“Ao mesmo tempo, as condições de mercado se deterioraram com taxas de juros mais altas, preços do açúcar mais baixos em termos de dólar e expectativas de inflação mais alta à frente”, acrescentaram.

As ações da Raízen caíam mais de 4,5%, para R$ 1,84 , entre as maiores quedas do índice de referência Bovespa, que está praticamente estável. As ações já haviam caído mais de 5% na sessão anterior.

No acumulado do ano de 2025, os papéis da companhia recuam 13%. Já em 2024, as perdas somaram uma queda de 46%, conforme dados do Status Invest.

A Raízen é a maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. O conglomerado brasileiro Cosan e a Shell detêm o controle acionário da empresa.