A poucos quilômetros da selva amazônica, próxima à pequena cidade de Autazes, está sendo erguida a maior mina de potássio do Brasil — um projeto com o potencial de reduzir substancialmente a dependência do País das importações de um fertilizante essencial para o agronegócio.

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O homem por trás do projeto é Stan Bharti, um empresário indiano-canadense que já se aventurou por minas na África, Mongólia e Canadá, ganhando fama como um dos maiores operadores de ativos naturais do mundo.

Stan, que já colocou US$ 250 milhões no empreendimento, não é um estranho ao Brasil. Uma de suas grandes tacadas foi a mina de ouro de Jacobina, na Bahia. Stan comprou a mina da Anglo American em 2002 por um valor quase simbólico, fez o turnaround do ativo e depois o revendeu para a Yamana Gold por mais de US$ 700 milhões.

“Apesar de muitos de vocês brasileiros discordarem de mim, eu acho que o Brasil é um país fantástico para se investir,” Stan disse ao Brazil Journal. Meses atrás, a Brazil Potash começou a construção do empreendimento, que vai abrigar usinas de extração, refinamento, descarte e escoamento do minério, além de um porto.