A chegada de Neymar à Vila Belmiro não foi uma simples transferência, mas um evento de mercado digno de um fato relevante para o “Brasil Inc.” Um case de monetização esportiva que reconfigura patrocínios, mídia e consumo como poucos no País. No universo do entretenimento, ele não é só um atleta – é um ativo que gera alpha, um player que, sozinho, redefine a dinâmica de todo um setor.

Nos EUA, a NFL transformou o Super Bowl na joia da coroa do capitalismo esportivo. US$ 1 bilhão gerados em um fim de semana. US$ 7 milhões por 30 segundos de comercial. Audiência de 115 milhões de pessoas — e crescendo. Os artistas que sobem ao palco do halftime show? Não recebem cachê. A vitrine é o prêmio.

Neymar vale mais que Santos, Azul, GPA e Flamengo (juntos)

Se Neymar fosse uma empresa listada, seu valuation superaria facilmente algumas das blue chips brasileiras. Seu patrimônio pessoal já passa dos R$ 5,9 bilhões. Tradicionalmente, um clube de futebol negocia a 4x a 6x sua receita anual para determinar seu valuation nos mercados privados. O Santos, por exemplo, vale R$1 bilhão.

Segue uma estimativa da CNN sobre o valuation de alguns clubes:

  • Real Madrid: US$ 6,6 bilhões
  • Manchester United: US$ 6,55 bilhões
  • LA Galaxy (MLS): US$ 925 milhões
  • Flamengo (clube mais valioso do Brasil): US$ 685 milhões
  • Atlético-MG (SAF): R$ 3,3 bilhões
  • Botafogo (SAF): R$ 1,8 bilhão

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