12/09/2012 - 21:00
Tevê
O empresário e apresentador de tevê Silvio Santos se notabilizou pelos seus programas populares, que entregam prêmios “às colegas de trabalho”. Quem não se lembra do bordão popular “quem quer dinheiro?” Agora, sua emissora, o SBT, apresentou uma proposta inusitada para o mercado publicitário. O canal de tevê passará a vender, em vez dos tradicionais 30 segundos de espaço publicitário, um tempo de exposição com sete segundos adicionais, com direito a uma promoção capaz de animar auditórios de publicitários. O anunciante paga por 33 segundos, mas terá 37 segundos do horário comercial nas atrações da casa. O formato foi proposto pela agência Publicis. O objetivo é permitir filmes mais longos, que podem servir, por exemplo, para uma varejista oferecer até dois produtos a mais.
Campanha
É o amor
A Vivo começa uma história de amor pela internet. Campanha desenvolvida pela DPZ e a pela Wunderman conta as diversas etapas da história de um casal, do momento em que se conhece até se casar. A partir de um filme disponível no YouTube e no Facebook, o usuário pode ir descobrindo novas cenas da trama e conteúdos interativos.
Agências
Vaivém de contratos
Duas grandes contas mudaram de mãos, recentemente. A Peugeot será atendida pela Y&R. Antes, a montadora francesa dividia a sua conta entre Euro RSCG e a Loducca. Já a Nike deixou a F/Nazca Saatchi & Saatchi para unificar o atendimento local de suas campanhas com a Wieden + Kennedy, que trabalha com a empresa mundialmente.
Filme
Aroma local
A Bacardi estreou a sua primeira campanha desenvolvida no Brasil para a Bacardi Big Apple, seu rum com sabor de maçã-verde. O filme tem como público-alvo consumidores entre 18 e 24 anos. Com criação da agência paulistana Peralta, a campanha exibe jovens em manifestações, exigindo a libertação dos sentidos.
Copa-2016
O nome da gorduchinha
A ser fabricada pela Adidas, a bola da Copa do Mundo de 2016 já tem nome: Brazuca, escolhido em votação pela internet. Também é dado como certo que o mascote do evento será o tatu-bola. Nesse caso, é a Coca-Cola, patrocinadora do personagem, que pedirá sugestões dos internautas para que ele ganhe características brasileiras.
Bate-papo
João Ciaco, diretor da Fiat e presidente da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA)
O executivo da Fiat, que representa os clientes das agências de propaganda no Brasil, comenta à DINHEIRO quais temas estão na cabeça dos anunciantes:
É um desafio fazer campanhas segmentadas para diversos públicos?
Já sabemos como fazer isso: definir as características de sexo, idade, classe social e diferenciar o público por atitudes. E, a partir disso, falar com ele. O desafio, agora, é lidar com a rede de influências. Na internet, você precisa identificar o público-alvo. Mas não deve falar com ele diretamente e sim com intermediários formadores de opinião.
Por que é mais adequado fazer essa comunicação de forma indireta?
Porque de forma direta a comunicação fica com a voz da marca. Muitas vezes é melhor que a mensagem chegue ao público-alvo por intermédio de um amigo que seja um confiável selecionador de conteúdo.
Qual é a principal discussão dos anunciantes com as agências de publicidade?
A principal é a efetividade das campanhas. Já discutimos muito o modelo e a relação entre as agências e os anunciantes. Atualmente existe uma pressão das empresas para que as verbas sejam mais bem investidas, e passamos a exigir mais efetividade, para comprovarmos como a comunicação contribui, de fato, com os resultados das companhias.