11/09/2025 - 12:03
Se tem uma coisa que Roberto Klabin aprendeu observando o mundo dos negócios familiares é que nem sempre o caminho óbvio é o mais interessante.
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Herdeiro de uma das maiores empresas de papel e celulose do Brasil, ele poderia ter seguido a trilha corporativa tradicional. Em vez disso, transformou 53 mil hectares no Pantanal em um experimento audacioso: provar que a conservação pode ser mais lucrativa do que a destruição.
A fazenda Caiman, herdada nos anos 1980 na partilha dos bens da família, virou laboratório de uma ideia sedutora e ainda meio utópica: o capital natural como ativo financeiro.
“Não me oponho ao capitalismo, mas proponho uma forma de atuação que valorize o capital natural,” disse Klabin, que mantém participação no grupo empresarial da família enquanto desenvolve este modelo alternativo.