Há quem acredite que assumir o comando de uma entidade de classe seja um mico. Não é o caso de Arlindo de Azevedo Moura, presidente da empresa agrícola Terra Santa, produtora de soja, milho e algodão, com receita de R$ 931 milhões em 2015. “Participo de câmaras setoriais e também de entidades de classe para também estar próximo dos políticos”, diz ele, que assumirá a presidência da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Ao conversar com os representantes do setor da agropecuária no Congresso, ele consegue avaliar e medir as mudanças abruptas causadas pelas tempestades políticas. “Nos reunimos, escuto as análises e tomo as decisões.”

(Nota publicada na Edição 995 da Revista Dinheiro)