09/01/2015 - 0:00
Presidente do braço do grupo japonês Dentsu voltado à mídia programática, conceito que defende a compra de espaços publicitários de acordo com o perfil individual de cada consumidor, a executiva é uma pioneira dessa disciplina. Ela explica à DINHEIRO por que o conceito com o qual trabalha há 15 anos está se transformando num tema que provoca grandes discussões no setor:
O que é mídia programática?
O grande erro é pensar que ela é uma tecnologia. Basicamente, é só um meio para as pessoas usarem dados sobre os clientes como forma de apresentar anúncios que façam sentido para cada consumidor, individualmente. Ela estourou com a internet, mas já começa a ser feita em telefones, no rádio e em tevê por assinatura.
Por que é vista com desconfiança por parte do mercado?
Ela traz um novo modelo econômico para o setor. Algumas pessoas ainda acreditam que a mídia programática está destruindo valor na publicidade, porque não entendem o conceito e acham que o negócio está sendo ameaçado.
Como a mídia programática está mudando?
No começo, as empresas a usavam para fazer anúncios na web pelo menor preço possível. No entanto, ela se moveu para a busca de espaços com o melhor valor por investimento. Agora, vemos grandes empresas como GM, P&G e Disney, que não querem ser vistas como anunciantes de propagandas baratas, atuando na área.
(Nota publicada na Edição 898 da Revista Dinheiro)