23/02/2011 - 21:00
Apesar do valor, o clima no setor é de otimismo. Nas conversas com o governo, os empresários têm ouvido promessas de revisão da proibição. Criada para bloquear o investimento chinês, a medida afetou empresas de origem estrangeira, mas que já atuavam no Brasil há décadas.
Portos
Edital à vista
Sai nas próximas semanas o edital para obras do porto de Fortaleza para a Copa de 2014, que vão demandar R$ 100 milhões. Outros seis portos de cidades-sede terão editais. A preferência das empresas nacionais pode ser estendida ao Mercosul.
Visita
Doha em pauta
Marcada para abril visita do chanceler britânico William Hague. Ele chegou a defender uma cadeira para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Hague busca o apoio do País para avançar na Rodada Doha.
Cena do Planalto
Agenda aberta
Depois de cinco semanas com a agenda recheada de reuniões com a equipe, a presidente Dilma Rousseff abriu espaço na quarta-feira 16 para conversar com um representante do setor produtivo. O presidente mundial da General Electric (GE), o americano Jeffrey Immelt, apresentou à presidente o centro de pesquisas para o pré-sal que a empresa vai instalar no Brasil. A GE vai investir US$ 550 milhões no País nos próximos dois anos.
Apex
Na santa paz
A confirmação de Maurício Borges na presidência da Apex silenciou reações do empresariado à possível indicação do ex-ministro das Cidades Márcio Fortes para o cargo. Fortes sofria resistências de exportadores, especialmente no setor têxtil, onde Borges coordenou vários projetos.
Pobreza
Custo da miséria
Estudo da Universidade Federal do Ceará mostra que Alagoas é o Estado com maior parcela de miseráveis (14,8%) e precisa de R$ 14,3 milhões mensais para erradicar a pobreza. São Paulo tem porcentual menor (2,17%), mas precisa de R$ 39,7 milhões mensais.
Notas
Além das aposentadorias rurais, o déficit de R$ 44,3 bilhões nas finanças da Previdência Social foi pressionado por outro fator: as licenças médicas. No ano passado, o gasto com o auxílio-doença chegou a R$ 13,1 bilhões, 14% a mais que em 2009. O Ministério da Previdência sabe da origem do déficit, mas ainda estuda alguns outros motivos da elevação das despesas.
Para enfrentar as longas jornadas de trabalho desse início de governo, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Antônio Palocci (Casa Civil) têm buscado cuidar da forma física. Por volta das 7 horas, os dois podem ser vistos se exercitando na Península dos Ministros, bairro nobre de Brasília. A rotina é a mesma, mas os esportes diferentes. Mantega corre. Palocci caminha.