28/02/2017 - 8:43
O maior palco da terra do trio elétrico é da balada eletrônica: uma boate fechada, inspirada em um club londrino, montada para receber 30 DJs nacionais e internacionais, como o disputado holandês Afrojack e a dupla Dimitry Vegas & Like Mike, que ano passado liderou o ranking do TOP 100 Djs.
“O carnaval já virou data conhecida pelo aumento do trânsito de DJs internacionais no Brasil”, diz Juliana Ferraz, diretora de marketing da MChecon, acostumada a montar eventos como o Rock in Rio. Este ano, ela esteve à frente das cenografia do camarote Salvador, Club e Skol, na Bahia, além do N1 e Quem, no Rio. “Esses músicos vêm para o Brasil e rodam os Estados.” O holandês Afrojack, que se apresentou sábado em Salvador, também tocou domingo em Belo Horizonte e Rio; ontem, em São Paulo e Porto Alegre; e hoje estará em Florianópolis.
Falando nessa nova cultura, vale ressaltar ainda o Paraná, onde há o festival Psycho Carnival, que reúne bandas da cena mundial do psychobilly, além do Psicodália, festival de rock mais alternativo – com comando e público do pessoal de Curitiba. Ali, a festa cresce: já a crise atinge o Carnaval Eletrônico e o desfile do Bloco Garibaldis e Sacis – cancelados por falta de verba.
Vista do Cristo. Por fim, no Rio a força da música eletrônica é maior ainda. Para se ter uma ideia, enquanto as escolas de samba desfilam na Sapucaí acontece o Rio Music Carnival, na Marina da Glória, evento de cinco dias com grandes expoentes do gênero. Antes de começar a folia, os ingressos já estavam esgotados. “Montamos uma tenda transparente e a pista tem vista para o Pão de Açúcar e para o Cristo. Cabem 10 mil pessoas”, diz Pedro Caldas, da agência New Fun. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.