03/03/2017 - 17:21
O secretário-adjunto de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Sérgio Turra Sobrane, afirmou que será possível em até 30 dias ter indicações se o autor do disparo que atingiu uma menina de seis anos na Vila Prudente, zona leste de São Paulo, na noite de quarta-feira, 1º de março, foi um policial militar. Ele disse que os indícios são de que outra pessoa, não sendo um policial, disparou enquanto fugia da PM.
Segundo Turra, o Estado espera dos médicos a constatação de que será possível retirar o projétil alojado na criança. “Será possível analisar pericialmente se é ou não um projétil de arma própria da PM. Se não for possível, há outros elementos de prova que estão sendo coletados, como exames residuográficos e perícia nas próprias armas utilizadas na operação”, disse.
Tanto os exames residuográficos, feitos com a análise de resíduos nas armas usadas durante a operação, que já começaram, quanto a perícia no projétil, se for possível, devem ser finalizados em até 30 dias, disse o secretário. “Vamos ver se conseguimos acelerar”, prometeu.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a Polícia Civil está empenhada para esclarecer o caso e prender o autor do tiro. Ele disse que não é possível apontar neste momento se o disparo foi feito por algum policial militar, como disseram os familiares. “Não podemos criminalizar sem ter prova. A criança está passando bem, tenho acompanhado pessoalmente o estado clínico”, disse.