22/12/2010 - 21:00
Hoje, contudo, muitas empresas se tornaram aliadas na luta pela redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). Agora, em vez de apenas criticar, as ONGs passaram a prestigiar quem se engaja nessa causa. Uma delas é a americana Climate Counts criadora de um ranking que serve de guia para os consumidores. O estudo analisa inúmeros itens, tais como: medidas adotadas para reduzir as emissões e apoio a iniciativas destinadas a fortalecer a legislação ambiental. A seguir, algumas das companhias mais bem avaliadas nos 12 setores analisados na edição 2010 do ranking da Climate Change:
Empresa: Nike
Por que foi bem avaliada: foi a primeira do setor a banir o couro prove-niente de gado da Amazônia e lançou um tênis feito de couro reciclado
Empresa: Starbucks
Por que foi bem avaliada: criou uma loja 100% sustentável e fechou parceria com a International Paper para reciclar copos
Empresa: UPS
Por que foi bem avaliada: converteu boa parte da frota de veículos para combustíveis renováveis: gás natural, biodiesel e eletricidade
Empresa: Anheuser-Busch InBev
Por que foi bem avaliada: tem planos de reduzir o consumo de água em 30%, além de reaproveitar 99% dos resíduos
Iluminação
A aposta da Osram
O fim cada vez mais próximo das lâmpadas incandescentes, banidas em diversos países, está levando as companhias do setor a apostar em produtos inovadores. A Osram, controlada pela Siemens, anunciou investimento de € 50 milhões na instalação de uma linha para a fabricação de LEDS orgânicos, conhecidos como OLEDs, em Regensburg (Alemanha). Os OLEDs são estruturas que têm carbono em sua composição. Mais maleáveis que os LEDs, esses componentes podem ser incorporados a estruturas como janelas, tornando-as fontes de iluminação.
Reciclagem
A vez do PET
Apontados como um dos vilões do meio ambiente, os fabricantes de embalagens PET estão passando por um processo de recuperação de imagem. Um dos instrumentos para isso é o programa LevPet, que consiste em um portal (www.levpet.com.br) que reúne os endereços para o descarte correto do produto. Com isso, o setor espera ampliar ainda mais o índice de reciclagem do PET. Em 2009, o total reciclado correspondeu a 55,6% das 471 mil toneladas de novas embalagens produzidas no ano. O maior aproveitamento, 39%, se deu na indústria têxtil.
Brasil
O custo de cortar o CO2
Estudo do Banco Mundial colocou em cifras o esforço que o governo e as empresas brasileiras terão de fazer para transformar o Brasil em uma economia de baixo carbono. A conta é orçada em US$ 20 bilhões, por ano, até 2030. Abaixo, os setores que terão de arcar com os maiores custos:
Urbanismo
Combustível de leite
À primeira vista pode parecer coisa de filme de ficção científica, mas a bactéria na foto abaixo, conhecida como Lactococcus lactis, pode ser uma poderosa arma na produção de biocombustível. Pelo menos é nisso que acreditam os cientistas da Universidade Concórdia, do Canadá. Pesquisas realizadas na instituição mostraram que a bactéria, usada na produção de lácteos, é capaz de transformar matéria vegetal em combustível. Falta descobrir, porém, se o processo é viável do ponto de vista econômico.
Empresas do Bem
Educação
Bibliotecas da White Martins
Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Ruth Rocha e outros expoentes da literatura brasileira e universal estão mais perto de jovens carentes. Isso porque a White Martins doou coleções, compostas de 200 títulos cada, para 52 escolas dos ciclos fundamental e médio localizadas em diversas cidades do País. No total, a fabricante de gases industriais entregou 10.400 livros.
Saúde
Delta Airlines contra o câncer
Uma das mais longevas parcerias para o combate ao câncer de mama acaba de completar cinco anos. Nesse período, o Pink Plane (foto) da Delta Airlines conseguiu arrecadar US$ 2,5 milhões para a Breast Câncer Research Foundation. Os recursos se referem a uma parte da receita com a venda de produtos a bordo da aeronave. Recentemente, o Pink Plane, símbolo do projeto, fez sua primeira passagem pelo Brasil.