22/05/2017 - 16:31
A Caixa Econômica Federal dará início na sexta-feira, 26, à 13ª edição do Feirão da Casa Própria. O evento passará por 14 cidades, com um oferta total de 228 mil imóveis. A expectativa do banco é movimentar ao menos R$ 10,5 bilhões em vendas neste ano, repetindo o desempenho registrado no ano passado.
Caso a previsão se confirme, será o primeiro ano de estabilidade no evento, após uma série de quedas nas vendas nos últimos anos em meio à crise que assola o País. Em 2015, foram R$ 11,0 bilhões em vendas, enquanto em 2014, esse montante chegou a R$ 15,6 bilhões.
Em bate-papo com jornalistas e internautas nesta segunda em redes sociais, o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, adotou tom otimista e incentivou o público a fechar negócios. “Para quem realmente quer fazer a aquisição da casa própria, esse é o momento”, afirmou.
Souza mencionou que as moradias tiveram baixas nos preços, mas, segundo ele, devem voltar a subir em breve, refletindo o incipiente movimento de recuperação da economia e da renda da população. “O cenário econômico é altamente favorável para a aquisição dos imóveis”, ressaltou.
O vice-presidente da Caixa reiterou que o banco conta com um orçamento de R$ 84 bilhões para financiar a compra e a construção de imóveis neste ano. O volume é um pouco maior do que no ano passado, quando totalizou R$ 81 bilhões, e não há previsão de alterações mesmo diante do cenário de incertezas políticas e econômicas geradas pelas delações da JBS. “Não vão faltar recursos (para o crédito imobiliário)”, garantiu. O executivo também negou que haja, neste momento, intenção do banco em subir as taxas de juros dos empréstimos.
O Feirão
O Feirão será realizado em duas datas. A primeira etapa será entre 26 e 28 de maio nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belém, Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Goiânia e Uberlândia. A segunda data será em 23 e 25 de junho em Brasília, Fortaleza e Curitiba.
O evento contará com a oferta de 228 mil imóveis novos e usados, dentro de todas as modalidades de crédito habitacional do banco, como recursos originados no FGTS e no SBPE. A maioria das moradias estará enquadrada no Minha Casa Minha Vida (MCMV), com imóveis de até R$ 300 mil.