20/06/2017 - 17:03
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), relativizou a rejeição da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e afirmou que o governo tem “plena convicção” da aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e espera uma vitória com “margem bastante dilatada de votos” no plenário da Casa.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Padilha afirmou que o resultado da votação na CAS, de dez votos a nove pela rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), é corriqueiro no Congresso. “A votação trouxe algo que é corriqueiro na lide parlamentar: perde na comissão e ganha no plenário”, afirmou o ministro. “Aliás, isso já aconteceu na Câmara dos Deputados com esse mesmo projeto”, destacou. Na Câmara, os deputados chegaram a rejeitar um requerimento de urgência para votar o projeto, que acabou sendo aprovado por 296 votos favoráveis e 177 contrários.
O ministro reforçou que nesta quarta-feira, 21, a CCJ deverá ler o relatório apresentado pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). “Na semana que vem, haverá a votação na Comissão de Constituição e Justiça, onde nós temos convicção plena de que vamos aprovar”, disse.
No plenário, o ministro afirmou que a expectativa é para aprovação com uma margem vantajosa nos votos. “Depois vamos ao plenário, onde temos certeza que teremos aprovação por uma margem bastante dilatada de votos”, declarou. O ministro fez eco às declarações do presidente Michel Temer (PMDB), que, em viagem a Moscou, classificou a derrota na Comissão como “muito natural” e afirmou que no plenário “o governo vai ganhar”.