Nem todo o Brasil parou à espera da reforma da Previdência no Congresso Nacional. A SP-Prevcom, entidaderesponsável por administrar as aposentadorias de 20 mil funcionários públicos que ganham acima do teto do INSS no Estado de São Paulo, dará, nesta semana, o último passo para assumir a gestão da previdência complementar dos servidores de Rondônia. Isso mesmo. O plano deve enquadrar até 9 mil funcionários que ganham acima do teto, de um total de 60 mil servidores estaduais. Será o primeiro contrato externo da SP-Prevcom, um serviço que ajudará a reduzir o custo aos servidores paulistas e com potencial de crescimento com a reforma federal. A próxima a aderir ao SP-Prevcom deve ser a cidade de São Paulo, com cerca de 130 mil funcionários.


E a previdência que emperra

Antes da crise política gerada pelas delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a reforma da Previdência era vista como uma realidade durante o governo Temer. Mas, depois dos últimos acontecimentos, sobretudo da denúncia do procurador-geral da república, Rodrigo Janot, a reforma já está sendo encarada por aliados de Temer como uma carta fora do baralho. Agora, todo o esforço está voltado para salvar a pele do presidente. Uma reforma da Previdência, no melhor dos cenários, ficou para 2019.

(Nota publicada na Edição 1025 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi)