O Bradesco, um dos bancos mais tradicionais do Brasil, está de olho no mercado de fintechs. Luiz Carlos Trabuco, presidente da instituição financeira com R$ 1,31 trilhão em ativos, disse à coluna que está acompanhando as movimentações do mercado. “No fim do processo, as fintechs são parceiras”, disse, mencionando o InovaBra, o ecossistema do Bradesco ligado a startups. “Mas enxergo mais espaço para fintechs que atuem no setor de meios de pagamentos. A tendência é o dinheiro vivo e o cheque desaparecerem no futuro.”

Bradesco e a Bitcoin

Em relação à Bitcoin, a moeda criptografada que ultrapassou a incrível cotação de US$ 15 mil na semana passada, Trabuco fala com uma boa dose de ceticismo. “É uma moeda sem lastro, mas é uma quebra de paradigmas”, diz o presidente do Bradesco. “O mercado ainda está em uma curva de aprendizagem em relação a essa moeda.”

(Nota publicada na Edição 1048 da Revista Dinheiro)