19/12/2017 - 7:35
Carlos Sambrana, redator-chefe da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Renato Franklin, CEO da Movida. Em 2013, a empresa de locação de veículos contava com 29 lojas, tinha 2.400 carros, faturava R$ 93 milhões e respondia por apenas 2% do mercado de aluguel de carros no Brasil. Em menos de quatro anos, o cenário mudou radicalmente. Hoje, a empresa tem 183 lojas, uma frota com 75 mil carros e ocupa a segunda posição entre as maiores do setor e faturou R$ 1,9 bilhão até o terceiro trimestre deste ano. Nesta entrevista, Franklin vai contar o que aconteceu com a Movida para apresentar números tão diferentes em tão pouco tempo.
Neste segundo bloco (acima), o executivo conta que a Movida foi surpreendida pelo grande aumento na demanda por locação de veículos e, apesar da crise econômica, começou a avaliar a abertura de capital no começo de 2016. “Sem o IPO teríamos que injetar mais dinheiro na companhia para continuar crescendo”, diz. A empresa abriu capital em fevereiro de 2017 e está otimista como o futuro. Segundo Franklin, se a tendência de ‘posse’ de carro mudar para ‘uso’, o mercado de aluguel vai continuar crescendo bastante. “O mercado de aluguel de carros cresceu 15% ao ano nos últimos dez anos”, comenta.
Acompanhe o terceiro bloco da entrevista nesta quarta-feira (20), às 7h30.
BLOCO 1
Franklin explica que combinação da Movida e a da JSL, que comprou a locadora de veículos em 2013, possibilitou um ciclo grande de crescimento. “Investimos numa frota com modelos novos de varejo e também de luxo”, conta. Além disso, segundo o executivo, o aluguel de carros não subiu nos últimos anos e acabou tornando a locação muito atrativa. “As classes C e D foram muito mais rápidas em apostar no sistema de aluguel de carros”, afirma.