Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 19 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em apenas sete Estados houve recuo.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado apresentou alta de 0,63% sobre a semana anterior, de R$ 2,862 para R$ 2,880 o litro.

No período de um mês, os preços do combustível recuaram 0,14% nos postos paulistas. A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 10,05%, foi no Amapá. A maior baixa semanal, de 0,60%, ocorreu em Roraima.

Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve alta 0,56% no preço do etanol na semana passada.

Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol recuaram somente no Maranhão e em Minas Gerais. O destaque de alta mensal foi Sergipe, com 3,67% no período.

Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 0,36% na comparação mensal.

No Brasil, o preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,177 o litro, em Mato Grosso, e o máximo individual ficou de R$ 4,739 o litro, no Rio Grande do Sul.

O menor preço médio estadual foi de R$ 2,587 o litro, também em Mato Grosso, e o maior preço médio também ocorreu no Rio Grande do Sul, de R$ 4,025 o litro.

Competitividade

Os valores médios do etanol hidratado permanecem vantajosos sobre os da gasolina somente em postos dos Estados de Mato Grosso e Goiás, segundo dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, onde o etanol é o mais competitivo, o biocombustível é vendido em média por 61,39% do preço da gasolina.

Em Goiás, a paridade está em 68,13%. Minas Gerais, onde o etanol vale, em média, 71,68% do preço da gasolina é o Estado onde o limite de paridade desfavorável entre o etanol e o combustível de petróleo está mais próximo aos 70%.

A gasolina é mais vantajosa no Amapá. Naquele Estado, o preço do etanol atinge 95,80% do cobrado em média pelo derivado de petróleo.