A plataforma brasileira de streaming Superplayer, que tem investidores como a Movile, a mesma que é dona do iFood, encontrou uma forma inteligente para não brigar com gigantes como Spotify e Deezer. Ela passou a focar o mercado corporativo, criando projetos ligados à música para grandes empresas. O mais recente foi o Louve, aplicativo de música gospel lançado há dois meses para a Rede Record e que já possui 13 mil usuários ativos por mês. Desde o ano passado, a empresa é responsável também pelo canal de músicas do sistema de entretenimento de bordo da Azul Linhas Aéreas e desenvolveu, para o Banco Santander, o concurso SuperBanda. Atualmente, esses projetos representam mais de 50% do faturamento. E a intenção é que a participação cresça ainda mais. “Hoje, estamos quase 100% voltados para o mercado corporativo”, diz Gustavo Goldschmidt, cofundador da companhia que hoje conta com 500 mil usuários.

(Nota publicada na Edição 1064 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Pedro Arbex)