Depois de ampliar sua atuação com a compra da rede de escolas de programação MadCode, em 2017, o grupo de ensino de idiomas Cel.Lep prepara uma nova expansão. O plano é ocupar espaço nas grades curriculares de colégios parceiros. Hoje, a empresa tem cerca de 50 unidades instaladas dentro de escolas premium de São Paulo e região metropolitana, com aulas opcionais nos contraturnos das aulas regulares. Um dos destaques da nova estratégia é um curso de programação estruturado pela Apple, batizado de Everyone Can Code. A metodologia tem módulos para alunos dos 4 anos aos 16 anos e trabalha com temas como desenvolvimento de aplicativos, robótica e inteligência artificial. O Cel.Lep fornece iPads e MacBooks e cobra uma mensalidade das escolas. “A programação é a linguagem do futuro”, diz Alexandre Garcia, presidente do Cel.Lep.

 

Mas o inglês não foi deixado de lado

Quando o assunto são os idiomas, a ideia da rede é auxiliar os colégios na estruturação de grades curriculares de inglês, seja na carga regular, de 4 horas, ou com uma extensão de até dez horas adicionais por semana. A solução inclui material didático, treinamento e auxílio na contratação de professores, e aulas que dialogam com outras disciplinas e temas contemporâneos, como inovação e empreendedorismo. Quatro colégios já estão com projetos-piloto em programação e inglês, entre eles, o Colégio Santo Ivo, em São Paulo, e o Colégio Eduardo Gomes, de São Caetano do Sul. “Nossa meta é dobrar o número de parcerias no prazo de dois anos”, afirma o executivo. O grupo também planeja expandir a base de 78 unidades próprias em 50%, nos próximos três anos. E não descarta novas aquisições para diversificar ainda mais seu portfólio.

(Nota publicada na Edição 1069 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Márcio Kroehn e Moacir Drska)