O setor atacadista e distribuidor, responsável pelo abastecimento de pequenos supermercados, afirmou nesta quinta-feira, 24, que o preço do diesel tem representado um efeito “gigantesco” nos custos das companhias. Em nota, a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) pede que o governo atue para que “claros os critérios adotados para o aumento de preços e para que as empresas tenham um mínimo de previsibilidade”.

A entidade considerou que a negociação que envolveu a votação da reoneração da folha de pagamentos em troca da promessa do governo de eliminar a Cide “não é uma saída para solucionar a greve dos caminhoneiros”. “Cabe ao governo encontrar uma saída verdadeira para esse impasse, que contemple não só a questão do preço como a frequência dos reajustes realizados, sem que isso represente ingerência ou um retrocesso no processo de recuperação da Petrobras”, conclui a nota.