O livro sobre a história de Steve Jobs foi lançado no Brasil, na semana passada, cercado por grande expectativa. Afinal, a obra escrita pelo jornalista Walter Isaacson, ex-presidente da CNN, prometia trazer não apenas histórias inéditas a respeito do criador da Apple, mas principalmente a visão do empresário a respeito de sua vida, seu trabalho e de tecnologia. Confira no infográfico algumas curiosidades que constam no livro Steve Jobs, editado no Brasil pela Companhia das Letras. 

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Vem aí o chip do orgasmo

 

Até 2030, chips instalados em nosso corpo serão capazes de recriar eletronicamente sensações como a de um aperto de mão, um abraço ou, até mesmo, a de um orgasmo. A promessa é do futurologista britânico Ian Pearson, que concedeu entrevista à revista Wired sobre o assunto. A ideia é que, produzindo estímulos no sistema nervoso idênticos aos das experiências citadas, seja possível recriar as sensações. As pessoas poderão usar a tecnologia quando os parceiros estiverem ausentes, ou mesmo no caso de falta de um parceiro. “Ter um orgasmo será tão simples quanto digitar Ctrl + Shift + O”, afirma Pearson. 

 

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Mercado aquecido

 

Os investimentos em tecnologia da informação devem alcançar US$ 144 bilhões no Brasil, em 2012, segundo a consultoria Gartner, especializada em tecnologia. O resultado representará um crescimento de 10,1% nos gastos com tecnologia, na comparação com 2011. O setor deve manter  o mesmo ritmo de crescimento até 2014. Segundo Peter Sondergaar, vice-presidente da Gartner, o consumo interno aquecido e o mercado diversificado favorecem o segmento de tecnologia no País.  

 

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Big Pink na Big Blue

 

A IBM, também chamada de Big Blue, será comandada pela primeira vez por uma mulher. Virginia Rometty, 54 anos,  ex-líder da área de serviços, vai substituir Samuel Palmisano, que ficará na presidência do Conselho de Administração. Virgínia é agora uma das mais importantes executivas dos EUA e  faz parte de um seleto grupo de presidentes mulheres, que inclui Ursula Burns, da Xerox, Indra Nooyi, da Pepsi, e Meg Whitman, da HP. 

 

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Compras coletivas mais baratas 

 

Os sites de compras coletivas vieram, viram, mas ainda estão longe de uma vitória. É o que demonstra um documento enviado à SEC, órgão americano equivalente à CVM no Brasil, pela Groupon, principal empresa do setor. O site, que está preparando um IPO, comunicou que reduziu as expectativas em relação a seu valor de mercado. O valor da companhia,  que chegou a ser avaliado em US$ 25 bilhões, atualmente não chega a US$ 11,5 bilhões, menos da metade estimado inicialmente. 

 

 

 

Resposta instantânea


Carlo Carrenho, diretor-executivo da Singular Digital, braço digital da Ediouro, fala sobre livros digitais.

 

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Por que o livro digital não cresce no Brasil?

Na verdade, está crescendo. Mas, quando você parte do zero, os resultados demoram a aparecer. Hoje, o Brasil deve ter entre seis ou sete mil títulos disponíveis. 

 

Quais são as maiores dificuldades no mercado brasileiro de publicações digitais?

A primeira é rever os contratos com os autores. As editoras só possuem contratos para a publicação em papel, não para o meio digital. Há também o dilema do ovo e da galinha: o catálogo é pequeno, então ninguém investe  porque não dá resultado. Na verdade, ainda se busca entender esse mercado. As editoras dependem financeiramente do papel. O desafio é fazer a transição para o digital, sem canibalizar as vendas dos livros físicos. 

 

As poucas livrarias que vendem livros digitais no Brasil ainda cobram os mesmos preços dos livros em papel. Por quê?

O preço de capa é determinado pelas editoras. Atualmente, o meio digital espelha o meio físico. A questão é que o livro digital tem um custo menor de produção, mas não é zero. Acredito que os digitais deveriam custar entre 40% e 50% menos, para o consumidor. 

 

 

 

Colaborou Rodrigo Caetano