Papéis avulsos

 

O BTG Pactual, de André Esteves, inaugurou na quinta-feira 30 sua corretora na Cidade do México. Autorizada pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão Nacional Bancária e de Valores do México, em outubro do ano passado, a nova unidade será integrada aos outros escritórios do BTG no Chile, no Peru e na Colômbia. “Nossa estratégia de internacionalização está alinhada com a trajetória de crescimento das economias latino-americanas e com o crescente fluxo de investimentos entre os países da região”, disse Esteves durante a abertura do pregão na Bolsa Mexicana de Valores (BMV). 

 

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O responsável por comandar a operação mexicana será Javier Artigas, que já foi vice-presidente de planejamento da BMV e diretor-geral da UBS Casa de Bolsa. Inicialmente, o BTG vai oferecer produtos a investidores institucionais e, com o desenvolvimento dos negócios, pretende estender o acesso dos clientes aos demais serviços das áreas de gestão de ativos e de fortunas. A unidade mexicana do BTG também vai permitir o acesso de investidores a oportunidades em mercados da Ásia, Europa e dos Estados Unidos.

 

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Quem não vem lá


Unidas desiste de IPO

 

A Unidas desistiu de abrir seu capital na bolsa de valores. A empresa de aluguel de veículos informou, na sexta-feira 24, que a decisão se deve às condições econômicas desfavoráveis dos mercados de capitais brasileiro e internacional. O pedido de abertura foi feito à CVM em 23 de julho do ano passado.

 




Serviços financeiros


Cielo quer engordar margens

 

A estratégia da empresa de pagamentos eletrônicos Cielo, em 2014, será aumentar as margens de lucro e não as transações financeiras capturadas. “Vamos focar na rentabilidade”, diz o CEO Rômulo Dias. Em 2013, o lucro cresceu 15% ante 2012, para R$ 2,6 bilhões. No mesmo período, a receita líquida foi de R$ 6,7 bilhões, avanço de 25%. 

 

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Palavra do analista: 

Para Nataniel Cezimbra, do BB Investimentos, a concorrência no setor de adquirência aumentou, o que explica avanço nos custos da Cielo. Mesmo assim, a empresa reportou resultado positivo com crescimento do volume transacionado e da receita de antecipação. “A nossa estimativa para o lucro líquido é de alta de 14%.”

 

 

 

 

Touro x Urso

 

O desempenho do Ibovespa em janeiro foi tenebroso. Até a quinta-feira 30, a queda acumulada foi de 8,3%, somando-se aos 15,5% de baixa em 2013. Segundo a bolsa, os investidores internacionais resgataram R$ 1,2 bilhão em ações em três dias e os prognósticos são de mais volatilidade.

 

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Mineração


MMX cava retorno ao Ibovespa

 

A MMX informou, na quarta-feira 29, que decidiu agrupar suas ações com o objetivo de retornar à carteira do Ibovespa em seu próximo rebalanceamento. Os 973.227.439 papéis serão reunidos à razão de 6 para 1 e a operação será feita sem alterar o capital social da mineradora de R$ 5,4 bilhões. Caso surjam frações de ações depois do agrupamento, Eike Batista, controlador da companhia, doará, direta ou indiretamente, novas frações até que o investidor tenha número inteiro. Os papéis aglutinados passaram a ser negociados na quinta-feira 30.

 

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Não tecidos


Mudança de controle na Cia Providência

 

A gestora americana Blackstone se associou à PGI Polímeros para adquirir 71,25% da paranaense Cia Providência, líder na fabricação e comercialização de não tecidos no Brasil, presidida por Hermínio Freitas. A compra foi acertada por R$ 555,8 milhões ou R$ 9,75 por papel. No dia do anúncio da operação, segunda-feira 27, as ações da empresa chegaram a subir 23%, na máxima do pregão.

 

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Mercado em números


RANDON

R$ 4,4 bilhões – É a receita líquida que a fabricante de autopeças gaúcha pretende atingir em 2014. No ano, a companhia vai investir R$ 150 milhões, crescimento de 15% em relação a 2013.

 

TOTVS

R$ 1,6 bilhão – Foi o valor do faturamento da empresa de tecnologia no ano de 2013. Crescimento de 14% em relação a 2012. A empresa também investiu R$ 213,6 milhões em pesquisa e desenvolvimento. 

 

VIGOR

R$ 418,1 milhões - É o valor total transacionado na oferta de permuta das ações da Vigor pelos papéis da sua controladora JBS. O volume movimentado pela JBS foi um pouco menor, avaliado em R$ 417,5 milhões. 

 

CYRELA

R$ 150 milhões - Será o valor total da emissão de debêntures simples da construtora não conversíveis em ações composta por 150 debêntures com valor nominal de R$ 1 milhão. 

 

ANDRADE GUTIERREZ

R$ 145,9 milhões - É o valor total de dividendos que a companhia pagou a seus acionistas na sexta-feira 31 de janeiro. Os dividendos têm como base acionária a data de 23 de janeiro e começaram a ser negociados a partir de 24 de janeiro. 

 

ESCLARECIMENTO

“Em relação à nota publicada sobre pagamento de dividendos da Andrade Gutierrez, cabe esclarecer que a operação realizada nada tem a ver com pagamento de dividendos aos acionistas da companhia. O referido pagamento (no valor de R$ 145.999.999,88)  foi realizado pela AG Concessões em favor da AG Participações. Dessa forma, cabe ressaltar que o pagamento deu-se apenas entre duas empresas do grupo.”

 

 

Colaboraram: Natália Flach e Luiz Gustavo Pacete