04/05/2018 - 19:00
Em 2016, a venda de viagens e pacotes turísticos pela internet movimentou R$ 30 bilhões no Brasil. De olho nessa cifra, a plataforma de viagens online Viajala desembarcou no País há pouco mais de um ano, depois de iniciar operações diretas em outros cinco mercados da América Latina. O cofundador e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da companhia, o francês Josian Chevallier, é um dos responsáveis pela expansão da empresa no mercado interno. Hoje, a Viajala agrega as ofertas de 33 parceiros locais, que, somadas, incluem 500 companhias aéreas e cerca de 1,5 milhão de hotéis.
Qual é o diferencial do Viajala em relação a outras plataformas de viagens online?
Nós não vendemos nada. Nossa receita vem dos cliques que geramos e de publicidade. Somos como o Google. Funcionamos como intermediários e procuramos dar acesso a todas as ofertas de parceiros, desde as grandes companhias aéreas até às empresas regionais de aviação, agências de viagem e serviços como Booking.com, Hotel Urbano e Decolar. Nosso foco é localizar ao máximo a plataforma em cada país que operamos.
Como essa abordagem está evoluindo no Brasil? E qual o potencial do mercado local?
No Brasil, por exemplo, um viajante que mora no interior do Rio Grande do Sul e quer visitar a família em Ribeirão Preto, vai encontrar uma opção. Existe muita competição e uma variedade de ofertas de voos internos no País. Então, na mesma medida, há muito o que comparar, o que abre uma grande oportunidade para nós.
Qual é o saldo de pouco mais de um ano de operação no País?
O Brasil já responde por 15% da nossa receita e fechou 2017 com 2,7 milhões de buscas, de um total geral de 37 milhões. No primeiro trimestre, o faturamento local cresceu 415% na comparação com o mesmo período, um ano atrás. Hoje, o País divide com o México a segunda posição em geração de receita, e está atrás apenas da Colômbia. Em breve, será a nossa principal operação.