24/11/2010 - 21:00
Os tablets e os smartphones começam a canibalizar o aparelho.
Os Beatles, enfim, chegam à rede
A Apple, enfim, se acertou com a Apple. Não há nada de errado no enunciado. A primeira é a fabricante de eletrônicos de Steve Jobs. A segunda é o selo da banda inglesa The Beatles. O quarteto de Liverpool chega à rede por meio de um acordo de exclusividade com a iTunes Store. O catálogo completo, de 13 álbuns, já está à venda. “Estamos felizes em levar as músicas dos Beatles para o iTunes”, disse Paul McCartney, em um comunicado. Os brasileiros, no entanto, não podem comprar as músicas pela loja da Apple, pois ela não funciona no País.
O fim do e-mail?
Em mais um lance em sua disputa contra o Google, a rede social Facebook apresentou ferramenta que reúne mensagens instantâneas, SMS, recados na comunidade online e e-mail. O objetivo é enfrentar as plataformas de correio eletrônico Gmail e Yahoo. “Não é um assassino de e-mails. É um sistema de mensagens que inclui o e-mail como uma parte de si”, disse Mark Zuckerberg, durante o lançamento da ferramenta na semana passada. O executivo chamou o sistema de plata-forma integrada de comunicações.
Marca histórica
Agora é oficial. O Brasil já tem um celular por habitante. Em outubro, o País atingiu a marca de 194,4 milhões de assinantes do serviço de telefonia móvel para uma população de 193,5 milhões. A marca foi atingida 20 anos após a estreia da telefonia celular no País. O anúncio foi feito, na semana passada, pelo presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg.
iPad só no varejo
As empresas de telefonia vão ficar de fora da primeira leva de iPads que chega ao Brasil. Só varejistas venderão o produto no período de Natal. As teles comercializarão o tablet em 2011. A Samsung saiu na frente e lançou seu tablet no País na semana passada.
Resposta instantânea
Teresa Vernaglia, diretora-geral da AES Eletropaulo Telecom
Quais os planos da AES Eletropaulo Telecom?
Vamos investir R$ 400 milhões até 2015 de olho nos gastos que serão feitos na área de telecomunicações para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Esse dinheiro será usado na ampliação de nossa rede e na entrada em novos mercados.
A empresa pretende entrar em novas cidades?
O investimento contempla isso. Vamos estar presentes em mais cinco cidades. Estamos, no momento, estudando as melhores alternativas, mas elas devem estar próximas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde já atuamos.
Há planos de atender o consumidor final?
Não quero dizer que não possamos entrar neste mercado. Mas, no momento, não temos planos. Vamos focar no atendimento ao cliente corporativo e nas próprias operadoras, que usam nossa rede de fibras ópticas para atender ao mercado de varejo.
Por que a internet via rede elétrica ainda não decolou no Brasil?
Apesar de ser viável tecnicamente, todos os equipamentos usados pelo consumidor e por quem fornece o serviço são importados. Isso torna o custo ainda muito elevado.
Com Bruno Galo
