28/09/2011 - 21:00
Jogar videogame é o divertimento que faz a cabeça de muita gente no Brasil. Do total de 44 milhões de usuários ativos de internet no País, 35 milhões jogam, seja pela web, seja pelo celular ou aparelhos de console. E isso tudo gera uma dinheirama e tanto: a previsão é de que os usuários gastem cerca de US$ 2 bilhões com os jogos digitais no Brasil em 2011, como consta numa pesquisa internacional encomendada pela Real Games, multinacional do segmento de jogos. Confira mais no infográfico.
O Facebook quer contar histórias
O Facebook apresentou na quinta-feira 22 uma série de mudancas. As inovações envolvem acordos com sites que oferecem músicas, como o Spotify, e vídeos, como o portal Hulu e a Netflix. As ações reforçam as investidas para incrementar serviços, o que pode gerar novas receitas. O pacote de novidades inclui reformulação na página de perfis dos usuários, que agora exibirá todos os posts e aplicativos usados pelo internauta. “Assim, será possível contar a história da sua vida”, afirmou Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.
Netflix dividida
A locadora virtual Netflix vai se dividir em duas unidades. Uma delas trabalhará só com transmissão de vídeos pela rede. A outra se concentrará no envio pelo correio de DVDs alugados. A decisão foi tomada porque esses dois serviços exigem estruturas e custos muito distintos.
Tablet com conteúdo
A aposta da empresa paranaense Positivo Informática para fazer sucesso com o seu primeiro tablet, lançado na semana passada, foi pré-instalar mais de 50 aplicativos no produto. Chamado de Ypy, o equipamento vem com conteúdo jornalístico, livros e jogos. As versões para tablet das revistas Dinheiro e Istoé estão embutidas no aparelho. O Ypy duas versões. Uma delas vem com tela de sete polegadas e com o sistema operacional Android 2.3.4. O outro modelo é dotado de tela de dez polegadas e a versão 3.2 do Android, conhecida como Honeycomb, própria para esse tipo de produto. O Ypy estará nas lojas brasileiras na segunda quinzena de outubro e custará a partir de R$ 999.
Resposta instantânea
Kaoru Ono, diretor-comercial da Canon do Brasil, analisa o mercado de câmeras e filmadoras
O setor de câmeras e filmadoras digitais perdeu espaço em função do avanço dos smartphones?
Não pensamos assim. Claro que o uso dos celulares inteligentes para a produção de imagens está ganhando a cada dia mais espaço. Mas um smartphone será sempre um smartphone. Ainda não é possível comparar a quantidade de recursos disponíveis em uma câmera com um aparelho desse tipo. Apesar de muitos fotógrafos já utilizarem seus telefones para produções paralelas, as câmeras e filmadoras nunca perderão espaço.
As redes sociais, com os usuários postando fotos e filmes a todo o momento, interferem nos negócios do mercado fotográfico?
As redes sociais são inerentes à nova economia. E isso pode, sim, trazer algum tipo de interferência. Mas pode também ser utilizado para a propagação da marca na rede. Assim, basta a empresa saber como se posicionar nas redes sociais e utilizar essa realidade a seu favor.
Qual a importância do cliente profissional para esse segmento?
É fundamental. Hoje, o mercado tem bastante proximidade com esses profissionais. Para isso, é preciso ter um canal de relacionamento bastante aberto com esse tipo de cliente, procurar ouvir seus anseios e promover eventos.