12/10/2005 - 7:00
Em Querência, no meio do Mato Grosso, existe uma São Paulo tomada por 96,6 mil bois, vacas, novilhas e bezerros. É isso mesmo. DINHEIRO RURAL apresenta a maior fazenda do Brasil, a Roncador, que tem uma área ligeiramente maior do que a da cidade de São Paulo. São 144 mil hectares com uma estrutura invejável: aeroporto, 697 quilômetros de estradas pavimentadas e um faturamento de R$ 30 milhões por ano. E essa jóia rural está a venda. O empreiteiro Pelerson Penido, dono da Roncador, fixou o preço da propriedade em R$ 420 milhões. ?Mas ela vale uns 600 milhões de reais?, diz Penido. ?Se vender, vou logo bolar um outro negócio?, conta o empreiteiro, que já foi o maior produtor de leite do País. Já na seção de agroeconomia o destaque é a batalha rural de Geraldo Alckmin. O governador de São Paulo ameaça ir ao Supremo Tribunal Federal para derrubar lei que proíbe rodeios, confinamentos e inseminação artificial. O projeto pode causar prejuízos bilionários ao agronegócio paulista.
Em Negócios, DINHEIRO RURAL traz a cevada da Ambev. Hoje, a cervejaria compra o grão de 4 mil produtores do Sul do País e investe em pesquisa de novas variedades da matéria-prima que compõe a bebida predileta dos brasileiros. Outro destaque da edição é a história de Arnaldo Frizzo Filho, fundador da Braspelco. Agora, o empresário, dono do maior curtume brasileiro, está apostando em genética bovina e poderá entrar até no ramo de carnes. Mais um personagem do mundo rural é Waldir Promicia, o Rei do Limão. Ex-empresário do setor têxtil, Promicia se tornou o maior exportador da fruta do Brasil. Já na seção de tecnologia, a novidade é a tatuagem de frutas e verduras. Os EUA criaram um sistema que exige a impressão de códigos de barras direto na casca dos alimentos para rastreá-los. A revista também traz uma reportagem sobre a caça ao javali no Rio Grande do Sul. A temporada está aberta e atrai caçadores de todo o País.