20/10/2010 - 21:00
O mercado deverá atingir US$ 35,7 bilhões, com 47,2% das vendas concentradas no Brasil. Neste cenário, a empresa mais beneficiada, segundo o HSBC, seria o site de leilões Mercado Livre, comandado pelo executivo Stelleo Tolda. Sem dívida e com uma margem altíssima, a empresa poderia mais do que dobrar seu resultado até lá, atingindo um lucro de US$ 122 milhões.
Caminhões
A China ficou para trás
O empresário Roberto Cortes, presidente da MAN, dona da Volks Caminhões, voltou animado de uma reunião recente do board na Alemanha. Enquanto seus colegas europeus falavam de crescimentos próximos a 1%, ele apresentou uma expansão de 64%, maior do que a de qualquer outro país no mundo, incluindo a China.
Gestão
O primeiro secretário
O empresário Lair Krahenbuhl já conseguiu se garantir como o primeiro secretário do futuro governo de Geraldo Alckmin. Ele continuará no posto em que está: a Secretaria de Habitação, que tem como carrochefe a CDHU, a empresa paulista de construção de moradias populares, com orçamento de R$ 1,5 bilhão. Alckmin atendeu ao pedido do governador Alberto Goldman.
A fé na política
Sucessão
O silêncio de FHC
Os 150 empresários que participaram do encontro do Lide em Cartagena, na Colômbia, ficaram surpresos com o ex-presidente FHC. Sempre que era indagado sobre sucessão presidencial, ele falava nos “dois candidatos”. Fazia o possível para não citar o nome de Serra.
Impostos
O país da burocracia
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento tributário revela que as empresas nacionais gastam R$ 42 bilhões por ano para acompanhar as mudanças nas normas referentes aos impostos. Desde a Constituição de 1988, já foram editadas 250 mil novas normas tributárias.
Moda
Ferrari prêt-àporter
As lojas com produtos da grife Ferrari estão chegando ao Brasil. Até o início de 2011, haverá uma unidade em São Paulo e outra no Rio de Janeiro – Brasília é ainda uma possibilidade. Hoje, a empresa italiana ganha mais dinheiro vendendo roupas e produtos associados à marca do que com os automóveis.
Curtas
Chega ao mercado brasileiro, antes do Natal, o tablet da Samsung, que terá mais recursos do que o iPad, da Apple. Ele já vem com navegação wi-fi, câmera de vídeo e possibilidade de acesso ao sinal digital de tevê.
O aparelho será mais barato do que o da Apple, cujo lançamento ainda não foi tornado público. Lenta em relação ao Brasil, a Apple corre o risco de perder o bonde no mercado emergente mais cobiçado pelas multinacionais. A TIM, por exemplo, começará a vender tablets chineses por US$ 100.