21/06/2013 - 18:00
Bancos
A nova campanha do banco HSBC incentiva seus clientes a pensarem em que ponto de suas vidas o dinheiro se tornou o fator mais importante. O filme mostra crianças falando sobre o que querem ser quando crescer. Em seguida, homens e mulheres adultos lamentam ter perdido oportunidades para concretizar seus sonhos de juventude. “E aí a vida passou, e eu nem percebi”, diz uma senhora. O vídeo termina com a frase: “O importante não é ter mais dinheiro. É saber o que ele pode fazer por você.” O objetivo da campanha é promover os serviços de gestão de patrimônio do HSBC. Além da tevê, a camapanha utiliza redes sociais, como o Facebook.
Internet
Game turístico
A nova campanha da TAM utiliza um game para promover seus destinos de inverno. No jogo desenvolvido para tablets enquanto o cliente esquia por uma pista virtual, anúncios de promoções da empresa aérea para locais como o Chile e a Argentina vão sendo apresentados. A ação foi idealizada pela agência Wunderman.
Sustentabilidade
Por que não reciclar?
A fabricante de embalagens Tetra Pak lança, nesta semana, uma ofensiva para explicar aos consumidores por que é importante reciclar. Entre as ações previstas está um concurso cultural, promovido através do Facebook, cujo prêmio será uma viagem para visitar uma floresta certificada pelo Conselho de Manejo Florestal, na cidade de Telêmaco Borba, no Paraná.
Aniversário
Papa motoqueiro
Como parte das comemorações do seu 110º aniversário, a lendária fabricante de motocicletas Harley-Davidson levou seus fanáticos clientes ao Vaticano. Lá, os motoqueiros e as motos receberam a benção do Papa Francisco. A empresa está promovendo eventos comemorativos ao redor do mundo desde o começo do ano. As celebrações se encerram com uma grande festa em Milwaukee, no Estado de Wisconsin, nos EUA, onde fica a sede da Harley.
Bate-papo
Rafael Urenha, diretor nacional de criação da DPZ
A cultura digital e as redes sociais trouxeram novas formas de comunicação com o público e desafios para anunciantes e agências de publicidade. Urenha, que comanda o departamento de criação de uma das agências mais tradicionais do Brasil, fala sobre esse novo cenário:
Quais são os maiores desafios enfrentados pelas grandes agências de publicidade atualmente?
As agências tradicionais precisam mostrar que continuam contemporâneas, que não vivem do passado. Os departamentos digitais estão cada vez mais importantes, assim como ações diretas de ativação de marca com o consumidor. A DPZ, por exemplo, é uma agência que sempre manteve grandes contas por muito tempo. Nos últimos anos, reforçamos nossa área de prospecção de novos clientes. O resultado foi positivo porque conseguimos mostrar que estamos atualizados.
Agências novas e de menor porte ganharam espaço nos últimos anos em nichos como as redes sociais e no marketing promocional. Isso representa um risco para as grandes agências?
As agências de nicho geralmente apontam para onde o mercado está caminhando. Por isso, é preciso olhar para elas com atenção. Mas muitos clientes exigem alguém que possa trabalhar não só um nicho, mas uma campanha inteira. Isso só é possível com uma agência de grande porte.
A Copa do Mundo e a Olimpíada estão dominando as ações de marketing atualmente. É possível fazer publicidade no Brasil sem falar desses eventos?
Acredito que sim. As empresas precisam ter cuidado para não entrar na onda só por entrar. O discurso tem de ser coerente. E, mais importante, é preciso se diferenciar. Trata-se de um grande desafio, pois quando todos falam a mesma coisa é muito fácil cair no senso comum. Mas, se o anunciante não tem motivos para se associar aos eventos, é melhor ficar de fora.