Até a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) foram invadidos. Tudo isso fez farte de uma mega-operação hacker, a maior realizada até hoje, segundo divulgou na semana passada a empresa de segurança virtual McAfee. A guerra virtual, no entanto, vai além do que foi identificado pela companhia. São cada vez mais comuns as notícias de ataques, inclusive ao Brasil, a sites de governos e grandes empresas, como a Sony. Confira mais no infográfico. 

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Nação corintiana virtual 

Qualquer pessoa que tenha mais de 16 anos poderá, a partir de setembro,  se candidatar a deputado ou presidente do governo da república do Corinthians. O postulante terá a chance de fazer campanha via web mostrando sua plataforma política para convencer os eleitores, que serão os internautas. Se eleito, o presidente ou parlamentar terá um mandato de quatro meses. Estamos falando de um jogo virtual criado pela agência digital RS Radiumsystems, que conseguiu o apoio do clube paulista para lançar a ideia. O projeto pode ser definido como um game social, uma modalidade de jogos pela internet, que estimula a interatividade entre os usuários. O centro da estratégia é um site, o www.republica.corinthians.com.br.  A “campanha política” na rede começa no dia 1º de setembro, aniversário do Timão. 

 

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Passarinho cheio da grana

 

Depois de uma injeção de capital de USS 200 milhões em 2010, o Twitter acaba de receber uma nova rodada de investimentos. O total do aporte – liderado pelo fundo russo DST Global – ainda não foi revelado, mas poderia chegar a US$ 800 milhões. Com a nova captação, o valor da empresa pode subir de US$ 3,7 bilhões para US$ 8 bilhões. A alta expressiva na avaliação de mercado do Twitter, assim como de outras empresas de redes sociais, está deixando os analistas de mercado de cabelo em pé, temerosos de uma nova bolha. 

 

 

Prateleira

 

MC-DV600, da Teac - Este home theater foi pensado para quem gosta de som de cinema, mas não quer encher a sala de fios e caixas de som. O aparelho tem  sistema surround Dolby Digital 2.1, entrada USB e subwoofer. Por R$ 1.399 

 

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E-book no Facebook

 

O Facebook comprou a Push Pop Press, uma pequena empresa que produz um software de publicação de e-books interativos. Isso não significa, no entanto, que o site vá ingressar no negócio de livros digitais. O objetivo é integrar o serviço de publicação de e-books da Push Pop Press ao Facebook para facilitar o compartilhamento das obras. O valor da aquisição não foi revelado. 

 

 

Música pelo Twitter

 

A fabricante de chocolates  Lacta encontrou um jeito diferente de promover seu novo posicionamento publicitário, que tem a assinatura Entregue-se. A empresa convidou a cantora brasileira Tiê, uma das estrelas da nova geração de MPB, para compor uma música em parceria com os usuários do Twitter. A artista vai preparar a letra da canção a partir das 25 melhores frases enviadas via microblog. Para participar, o internauta deve seguir a Lacta no Twitter e postar as sugestões com a identificação #eumeentrego. A música será lançada no Rock in Rio 2011. 

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Resposta instantânea

 

Alexandre Annenberg, presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), analisa o mercado de tevê paga   

 

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Alexandre Annenberg

 

Se for aprovado, o Projeto de Lei 116, que está em tramitação no Senado, vai permitir a entrada das empresas de telefonia no setor de tevê por assinatura. Como a entrada desses novos competidores mudará o mercado?

Há uma grande expectativa. O ingresso das empresas de telefonia reforçará a competição. Devemos ter novos modelos de negócio no mercado. 

 

Um dos efeitos seria a queda no preço dos serviços?

O preço sempre foi determinado em função da escala. Conforme aumente a inserção da tevê por assinatura em diferentes segmentos da população, o custo vai diminuir automaticamente. Com uma base maior de clientes, o custo do conteúdo, para as operadoras de televisão, também cairá. 

 

Como a oferta de vídeos sob demanda na internet interfere nos negócios da tevê paga?

Esse é um assunto muito discutido no mundo inteiro. Assim como aconteceu com a indústria da música, nosso segmento terá de encontrar a fórmula para conviver com novas formas de acesso ao conteúdo na era digital. Não existe um modelo definitivo. 

O momento é de experimentar e criar opções para o consumidor.

 

 

Colaboraram Rodrigo Caetano e Bruno Galo