Eike Batista e Rodolfo Landim estão frente a frente. Eles já estiveram lado a lado, mas o negócio entre eles terminou nos tribunais, conforme DINHEIRO antecipou na edição 657, de 7 de maio. 

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Frente a frente: Eike Batista (à esq.) terá que enfrentar Rodolfo Landim na Justiça

Landim foi o principal executivo do grupo EBX de abril de 2006 a abril de 2010 e responsável por cinco bem-sucedidas aberturas de capital na bolsa. Agora ele exige 1% da Centennial, a holding na qual Batista guarda toda a sua fortuna. Traduzindo em valores, seriam aproximadamente US$ 300 milhões. Para atingir seu objetivo, Landim anexou ao processo uma carta assinada pelo comandante do “mundo X”. Nela, Batista formaliza uma sociedade com o ex-presidente da BR Distribuidora, na qual o convida a ser um “cavaleiro da távola do sol eterno” – é assim que Eike se refere a seus sócios. 

 

Na mesma missiva, ele diz que, em vez de “espadas”, daria 1% da Centennial a Landim. A disputa entre eles pode ter repercussões negativas para o grupo EBX, não apenas em função de um eventual pagamento de indenização. 

 

O modelo de negócios de Eike é baseado na atração de talentos que chegam motivados a receber parte dos lucros. Dependendo dos desdobramentos, o fogo cruzado entre os cavaleiros do sol eterno poderá atingir pequenos investidores.