26/12/2012 - 21:00
De olho no Brasil
O bilionário americano Peter Thiel, um dos mais bem-sucedidos empreendedores do Vale do Silício, anunciou seu segundo investimento no Brasil. Depois da loja online de móveis Oppa, ele escolheu apoiar o site de aulas virtuais Descomplica, fundado pelo professor de física carioca Marco Fisbhen. Thiel, que criou o sistema digital de pagamentos PayPal, foi também o primeiro investidor do Facebook.
Portas fechadas
A Foxconn anunciou o fechamento de uma fábrica que produz peças para celulares na Zona Franca de Manaus. A empresa chinesa diz ter perdido mercado após o governo federal ter alterado, em junho, as regras de conteúdo nacional nos aparelhos, facilitando a importação pela indústria do setor. A Foxconn chegou a ter cerca de 900 empregados nessa unidade. Com o fechamento dela, a multinacional mantém uma fábrica de câmeras fotográficas em Manaus e outras seis unidades em São Paulo.
Timão, o campeão das redes sociais
A vitória do Corinthians sobre o Chelsea, que valeu o título da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, agitou a internet. Monitoramento feito pela empresa digital paulista i-Group registra que o Twitter foi o principal canal usado pelos corintianos para comemorar a conquista. Realizado no dia 16/12, o levantamento indica que o timão recebeu 8.907 citações no Twitter, 5.629 no Facebook e 1.137 no Instagram.
Relações cortadas
Dias antes do Instagram ter sido comprado por cerca de US$ 1 bilhão pelo Facebook, em abril, os criadores do aplicativo de fotografia fecharam um acordo verbal com o Twitter, segundo revelou o The New York Times na semana passada. O microblog ofereceu pouco mais da metade do valor ofertado pelo Facebook. Depois da aquisição, Twitter e Instagram cortaram relações. Usuários do aplicativo de fotos já não podem buscar por amigos do Twitter de forma automática. Como reação, as imagens do Instagram deixaram de ser exibidas no Twitter – agora os usuários devem clicar em um link. O último capítulo da briga se deu com o Twitter dando a seu próprio aplicativo de celular a capacidade de tirar fotos com filtros bastante parecidos com os do Instagram.
Resposta instantânea
Steve Long, diretor-geral da Intel na América Latina, analisa o mercado de computadores e tablets
Por que o mercado de PCs praticamente não cresceu no Brasil neste ano?
Em primeiro lugar, porque a indústria foi impactada pela alta do câmbio, no começo do ano. Depois, houve todo o efeito macroeconômico que diminuiu o interesse das pessoas por um novo PC. Por fim, computadores e tablets competem pelo dinheiro do consumidor. E muitos usuários já possuem PC e querem comprar o seu tablet. Entre um e outro, muitos ficam com o tablet.
Os ultrabooks tiveram bons resultados no Brasil?
Os resultados foram satisfatórios, pois a fabricação nacional demorou a começar e os preços ficaram mais competitivos só a partir do último trimestre. Mas a adesão da indústria ao ultrabook foi positiva, porque as fabricantes de PCs haviam parado de inovar nos últimos anos. Só a Apple inovava. Mas esse movimento de inovação foi retomado neste ano, com uma ampla gama de novos produtos.
O que o setor de PCs espera de 2013?
Este será o ano em que toda a indústria dará um salto. Com o Windows 8, haverá um grande número de computadores pessoais, notebooks e ultrabooks com tela sensível ao toque. Crescerá também o número de modelos conversíveis, ou seja, que podem ser tanto um ultrabook como um tablet. As tecnologias de reconhecimento de voz e gestos também se fortalecerão.
Colaboraram: Diego Marcel, João Varella e Bruno Galo